A chegada do Leo
- Amanda Merlin
- 30 de mai. de 2012
- 2 min de leitura
Logo que casamos, meu marido e eu já sabíamos que queríamos ter filhos logo, mas não sabia se conseguiria engravidar rápido pois sempre tive muitos miomas (e muito grandes) no útero e não sabia se isso iria atrapalhar ou não. Depois de três meses tentando eu engravidei.
Por causa dos miomas e de uma cirurgia que havia feito no útero, minha gravidez era de risco, portanto usei progesterona durante os oito meses. Fiquei os dois últimos meses em repouso em casa.
O Leo nasceu de 36 semanas e 6 dias de cesária. Ainda na sala de parto, no colo do papai, ele começou a ficar roxinho, era desconforto respiratório. Logo pegaram ele e levaram para o berçário. Colocaram naquele berço que possui uma parte fechada e circula oxigênio, mas depois de uma hora resolveram levá-lo para a UTI Neonatal. Até então eu não sabia de nada. Fiquei bastante tempo na sala de recuperação para avaliarem se meu útero estava contraindo, (por causa dos miomas ele é muito, muito grande!) e quando me levaram para o quarto meu marido não quis me contar.
Só o que eu perguntava o tempo todo, mesmo meio grogue ainda era onde estava meu filho. e uma hora meu marido acabou me contando. Minha ficha demorou para cair, na verdade nem caiu nesse dia, e sim no dia seguinte. Chorei muito, mas sabia que não era nada grave, O Leo estava lá para receber oxigênio e a respiração estabilizar. Ele chegou a ser entubado mas arrancou tudo! Enquanto isso eu passava meus dias no quarto para tomar remédios, alimentação e algumas visitas, banco de leite para tirar o leite que seria dado para ele e UTI.
Ficamos 4 dias no hospital e ele teve alta direto da UTI. Fomos para casa e recebemos as visitas lá, já que a maioria das pessoas vai na maternidade para ver o bebê, e não a mamãe.
No geral a experiência foi tranquila. Tinha uma psicóloga que passava no quarto para conversar comigo e minha família que como sempre me deu muita força.
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